Interpretação Textual do Mito da Caverna

A República de Platão, ilustra que atingimos a verdade em nosso conhecimento. Nesse texto, podemos imaginar como seria se estivéssemos presos por correntes, dentro de cavernas, de costas para a sua abertura, apenas podendo contemplar o movimento de sombras sobre o que ocorre do lado de fora. Segundo Platão, por aquela ser a realidade daquele povo, aquela é a verdade deles, ou seja, o nível de conhecimento sobre o mundo, a vida em geral, é o que pode mudar ou não nosso conceito de verdade. Logo em seguida, quando um dos prisioneiros é liberto e conhece a luz, conhece as coisas de verdade e não apenas a sombra delas, o conceito de verdade desse antigo prisioneiro muda, pois agora ele conhece mais. Ao retornar à caverna com todas as suas novidades e supostas verdades, dessa forma, derrubando toda a realidade a qual os outros prisioneiros baseiam suas vidas, ele se encontra em perigo e sob ameaças de morte. Isso acontece porque a nossa tendência natural é temer o novo e, principalmente, temer o novo conhecimento, porque quanto mais somos tirados na nossa zona de conforto e somos obrigados a conviver com novas verdades, somos obrigados a aceitar que o nosso conceito de verdade e mentira, certo ou errado, não é um conceito mundial, mas, sim, um conceito que se transforma através do conhecimento de cada um. Podemos, facilmente, usar a miséria de certos povos como exemplo: Uma pessoa rica que vive dentro de sua mansão, sem nunca ter sentido necessidade de algo e automaticamente tê-lo recebido em mãos em questão de segundos, que nasceu e foi criado num meio onde o que se quer é o que se tem, essa pessoa, pode facilmente crer que a vida é muito fácil e perfeitamente tranquila de se viver. Porém, esse pensamento só poderia existir se essa pessoa sempre mantivesse sua janela fechada para o resto do mundo, não tomando conhecimento de outros povos, ou seja, de outras verdades, onde o básico e o óbvio dele pode ser o inalcançável para outros. Nesse texto observamos isso, a