A importância do lúdico no ensino de língua estrangeira
Camila Madureira
INTRODUÇÃO O presente artigo artigo aborda o papel do lúdico no ensino de língua estrangeira. Para explicar o tema, foram utilizadas abordagens baseadas nas ideias de Décure e Winnicott. Buscou-se também levar em conta como sujeitos da pesquisa tanto crianças quanto adultos, já que acredita-se que tal metodologia poderia ser aplicada para ambos, feitos os ajustes necessários.
DESENVOLVIMENTO
O lúdico, do latim “ludus”, diversão, jogo, zombaria ou ainda ilusão, é um tema que vem ganhando destaque já há algum tempo na educação no Brasil, não apenas nas séries iniciais do ensino fundamental, como também no ensino de adultos. No cenário do ensino de língua estrangeira (LE), isso acontece mais especificamente desde a popularização da abordagem comunicativa, ou seja, aproximadamente a partir da década de 90.
A abordagem comunicativa se identifica facilmente com a metodologia por conta do caráter interacionista, estimulante e provocador do jogo, características essenciais à primeira.
Winnicott(1975) propõe que a brincadeira, o jogo, não são exclusivos à criança, apesar de para elas acontecer mais facilmente, pois ainda não possuem as barreiras psíquicas da vida adulta. Pelo contrário, ele sugere que os adultos não só podem como devem participar de brincadeiras e jogos, entrar no mundo da ilusão. Para eles, o aprendizado de uma LE pode ser estressante e até traumatizante, levando a bloqueios difíceis de serem desfeitos. Algumas razões são a timidez, o medo de errar, um possível sentimento de pressão.
O uso de jogos cooperativos antes de competitivos vem a facilitar a superação dessas barreiras, além de promover uma maior integração do grupo. O objetivo principal do uso dos jogos em sala é em primeiro lugar promover a comunicação dos participantes, mas também a cooperação e socialização, um ambiente onde haja apoio um ao outro e, consequentemente, a humanização.
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