A hora da flexibilidade
Em tempos de mudanças rápidas e alto grau de incerteza, estratégias de negócio aparentemente sólidas podem descarrilar com uma rapidez impressionante.
Um concorrente novo entra no mercado com um produto mais barato; o gosto do consumidor se direciona rapidamente para uma nova tecnologia; acontecimentos no mundo conspiram contra o acesso a matérias-primas fundamentais. As possibilidades de ruptura estratégica são intermináveis.
Para uma empresa ser bem-sucedida hoje, seus gestores precisam encontrar maneiras de melhorar a habilidade de suas unidades de negócios e da própria organização de identificar e reagir a mudanças no setor e no mercado. Seu objetivo: impulsionar a flexibilidade estratégica da empresa aprendendo de que forma é possível descobrir as rupturas potenciais com antecedência e responder rapidamente.
Para a maioria das empresas isso não é fácil, como notam Katsu 0hiko Shimizu, da University of Texas, e Michael Hitt, da Texas A&M University, ambas nos Estados Unidos. Em um artigo de 2004 publicado na Academy of Management Executive, eles apresentam claramente as barreiras enfrentadas pelas empresas para construir flexibilidade estratégica e identificam diversos passos que os executivos podem dar para superar esses obstáculos. As idéias dos dois, combinadas com os insights de outros especialistas e executivos de destaque, fornecem uma valiosa forma de trabalhar para melhorar a flexibilidade estratégica de sua organização.
O QUE É FLEXIBILIDADE ESTRATÉGICA
Shimizu e Hitt definem flexibilidade estratégica como uma capacidade da organização para:
-Identificar mudanças importantes no ambiente externo à empresa.
-Reconhecer e agir prontamente quando é tempo de parar ou inverter compromissos com recursos existentes.
A dinâmica paisagem competitiva dos últimos anos acelerou o processo que tornou essas capacidades necessárias.
Pensemos na Polaroid. Aquela que um dia foi a rainha da foto instantânea levou anos para tomar