Mudas
Área degradada é aquela que sofreu, em algum grau, perturbações em sua integridade, sejam elas de natureza física, química ou biológica. Recuperação, por sua vez, é a reversão de uma condição degradada para uma condição não degradada (Majoer, 1989), independentemente de seu estado original e de sua destinação futura (Rodrigues & Gandolfi, 2001). A recuperação de uma dada área degradada deve ter como objetivos recuperar sua integridade física, química e biológica (estrutura), e, ao mesmo tempo, recuperar sua capacidade produtiva (função), seja na produção de alimentos e matérias-primas ou na prestação de serviços ambientais. Nesse sentido, de acordo com a natureza e a severidade da degradação, bem como do esforço necessário para a reversão deste estado, podem ser considerados os seguintes casos, de acordo com Aronson et al., 1995 e Rodrigues & Gandolfi, 2001: As praticas conservacionistas são procedimentos realizados com o objetivo de manter o solo produtivo ou recuperar lhe as condições de produtividade. Algumas práticas visam o controle da erosão. Outras recuperam o solo, dando-lhe melhores condições químicas, físicas e biológicas.
As principais práticas são - Adubação mineral, adubação orgânica, adubação verde e plantas de cobertura; sistemas de culturas, calagem; controle de queimadas; cobertura morta, rotação de cultura, consorciação de culturas, cultivos em nível ( em contorno), cultivos em faixas, reflorestamentos, pastagens, terraceamento, cultivo mínimo, plantio direto. O Plantio de mudas apesar de ser uma forma mais onerosa de restauração de áreas degradadas, por aumentar as chances de sucesso do desenvolvimento das plântulas e diminuir a perda das sementes, o plantio de mudas de espécies nativas de rápido crescimento apresenta alta eficácia na restauração e com o passar do tempo proporciona o desenvolvimento de espécies vegetais de outros níveis de sucessão e a atração de animais frugívoros dispersores de sementes. Pelo