A história das creches no Brasil
No início no século XX, o atendimento ás crianças das creches se profissionalizou, sendo que as creches passaram a ser atendidas por profissionais da saúde, como enfermeiros e auxiliares de enfermagem; esses profissionais tinham uma preocupação única e exclusivamente com higiene e alimentação, ou seja, nesta época que não existiam preocupações com o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais das crianças; a essa concepção de atendimento denominamos higienista.
Na década de 1930 surgiu no Brasil um questionamento sobre o trabalho educativo, e não apenas de cuidados físicos que as creches realizavam. Esse questionamento originou o movimento da escola nova o qual buscava por uma renovação do trabalho pedagógico nas creches. Baseados nas ideias de Froebel , educadores como Mario de Andrade propunham que as praças públicas virassem jardins de infância, o movimento, no entanto, só ganhou força décadas depois com uma nova legislação sobre o ensino nos anos 70.
No pós segunda guerra mundial, surgiram teorias da psicologia que defendem a volta da mulher para casa para cuidar dos filhos. John Bowlby, psicanalista estudioso da relação dos bebês com adultos, desenvolveu a teoria do apego, a qual justifica que as crianças pequenas precisam ter uma referência fixa de pelo menos um cuidador, já que dessa forma