a história da profissão docente no brasil
Ao longo do texto percebe-se como foi bastante variado o processo de formação dos docentes no Brasil. As autoras fazem um apanhado histórico desse processo começando nos tempos em que o país ainda era um império, destacando que nessa época as exigências para ser um professor do ensino básico eram: a comprovação que o candidato conhecesse aquilo que deveria ensinar e a apresentação de provas de moralidade fornecidas pelo padre da paróquia e pelo juiz de paz da localidade de origem do candidato.
Logo após vê-se que o estado adotou o sistema de professores adjuntos, que constituía na nomeação como professores adjuntos dos melhores alunos das escolas públicas de primeiras letras para acompanharem o professor em exercício. Destaca-se também que nessa época foi bastante utilizado o método Lancaster.
Já no início do século XIX ganhou impulso nos principais centros do país o projeto de formação docente centrado nas Escolas Normais, que no início eram estabelecimentos a cargo de um único professor, que ensinava todas as disciplinas; Os alunos estudavam até que o professor os considerasse aptos para o exame de formação. Na metade desse século as Escolas normais sofreram mais uma reformulação, em vez de um único professor para todas as disciplinas, adotou-se professores especialistas em cada disciplina.
Observa-se que as Escolas Normais foram lentamente disseminadas pelo país, principalmente pelo seu elevado custo, pois demandavam edifícios próprios (inclusive para estágios dos formandos) e professores especializados. Por tais motivos poucos professores primários foram formados por esse processo. Para suprir a carência de formação de professores primários dessa época, criaram-se meios mais rápidos para a formação desse profissional como: