A história da Loucura
O conhecimento sobre a historicidade dos fatos e Fenômenos sociais é o caminho para explicitar as contradições e determinações presentes na trajetória da humanidade.
A loucura sempre existiu, bem como o lugar para se tratar dos loucos: templos, domicílios e instituições, mas a instituição psiquiátrica, propriamente dita.
A partir dessa nova forma de vivenciar a condição humana, estabeleceu-se “o diferente”, aquele que não segue o padrão de comportamento que a sociedade define. O doente mental, o excluído do convívio dos iguais, dos ditos normais, foi então afastado dos donos da razão, dos produtivos e dos que não ameaçavam a sociedade.
Tratar do doente mental foi então sinal de exclusão, de reclusão. Hoje, esta realidade ainda existe, porém de forma mais consciente e menos exclusiva. Por não se admitir a exclusão, corre-se o risco de não se admitir a diferença. Esta não pode ser negada, é necessário reconhecê-la e conviver com ela sem ter que excluir, conforme a grande aspiração da reforma psiquiátrica.
2. TIPOS DE DOENÇAS MENTAIS
Para compreender-se um indivíduo com doença mental, é o fato a serem efetivamente também reconhecer que um comportamento problemático, sem uma causa aparente, pode ser o resultado de uma doença emocional e não uma falha de caráter.
Há diversos exemplos de comportamentos problemáticos que, manifestados durante um longo período de tempo, podem indicar que a pessoa tem uma perturbação emocional. Inclui-se neste caso a agressividade, a tristeza excessiva, a preocupação exagerada, a falta de confiança nos outros, o egoísmo e avareza, o abandono e dependência, o fraco controlo emocional e a hipocondria.
2.1 DEPRESSÃO E DOENÇA MANÍACO-DEPRESSIVA
É uma doença mental que pode afetar o humor durante longos períodos de tempo, Os sintomas incluem: perturbação do apetite e do sono, fadiga e perda de energia, sentimentos de inutilidade, culpa e incapacidade, falta de concentração e