A Historiografia dos Primeiros Tempos do Brasil Moderno. Tendências e Desafios das Duas Últimas Décadas
Schwarz trás em seu artigo, um exame da produção historiográfica sobre o Brasil colonial ao longo dos últimos 20 anos, em que a partir das principais datas comemorativas, como o descobrimento do Brasil, por exemplo, instigou muitas pesquisas e publicações com base na história cultural e não social, o trabalho aborda 4 pontos: A história dos indígenas inspirada nos estudos antropológicos moderno; a cultura afro-brasileira e a escravidão; a história cultural da colônia e a administração do governo durante a revitalização da História Moderna.
Segundo o autor, a maioria dos acadêmicos afirmam que durante os primeiros tempos do Brasil moderno, o país tinha uma relação colonial com a metrópole, mas SHARTZ afirma que os povos que viveram esse período pensavam morar no “Estado do Brasil” ou “Estado do Maranhão”, percebendo aos poucos seu estado de dependência, ou colonial, essa percepção na forma de como vemos o passado e de como as pessoas do passado realmente o viviam, nos possibilitou novos redirecionamentos na escrita historiográfica sobre o Brasil antes da independência.
Schwartz tenta identificar uma serie de temas e questões que orientam uma grande parte desta produção historiográfica, como também lista os textos mais importantes que levam o campo histórico para novas direções, discute também mudanças de foco nos estudos históricos;
Desde 1985, ate hoje vemos a comemoração de varias datas, as quais remetem ao “descobrimento” do Brasil, como também a abolição da escravidão entre outros. Tais datas provocaram debates virulentos e críticas feitas por grupos que se sentiam traídos pela história;
Tais como os “indígenas”, os movimentos políticos afro-brasileiros, os quais se voltam para a história do Brasil dos primeiros tempos. Vemos os