a historia dos yawalapiti
POPULAÇÃO DE 200 HABITANTES
LOCALIZADO NO ESTADO DO MATO GROSSO/ PARQUE NACIONAL DO XINGU (MT) ALTO XINGU, NAS PROXIMIDADES DO POSTO INDIGENA LEONARDO.
LIGUA FALADA MACRO-JÊ DA FAMILIA ARUWAK
VIVEM DA AGRICULTURA, PESA, CAÇA E COLEITA. ALIMENTAM-SE DE BEIJU ( QUE É UMA ESPECIE DE BOLO DE GOMA OU DE MASSA DE MANDIOCA ASSADA DE QUE HÁ DIVERSAS VARIEDADES), PEIXE, CAÇA MILHO E FRUTAS, ELES SÃO ESPECIALISTAS EM TECELAGEM, CESTARIA E ADORNOS COMO COCARES E MASCARAS.
A ALDEIA DOS YAWALAPÍTI LOCALIZA-SE ÀS MARGENS DO RIO TUATUARI, AFLUENTE DO BATOVI; JURISDICIONADA AO POSTO INDÍGENA LEONARDO, NA TERRA INDÍGENA DO XINGÚ, MUNICÍPIOS DE SÃO FELIX DO ARAGUAIA, CANARANA, PARANATINGA NO ESTADO DO MATO GROSSO.
OS YAWALAPÍTI POSSUEM HISTÓRIA E COMPOSIÇÃO SINGULARES: DISPERSOS PELAS OUTRAS ALDEIAS XINGUANAS QUANDO DA CHEGADA DA EXPEDIÇÃO RONCADOR XINGU EM 1946 (A PONTA DE PENETRAÇÃO DA SOCIEDADE NACIONAL QUE LEVOU À CRIAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DO XINGU , EM 1961, E DEMARCAÇÃO, EM 1987) , PRATICAMENTE EXTINTOS, OS YAWALAPITI RECOMPUSERAM SUA ALDEIA REUNINDO DEZESSEIS DELES COM O APOIO DOS IRMÃOS VILLAS BOAS, CARREGANDO CONSIGO SEUS AFINS E FORMANDO UM GRUPO “MESTIÇO” E MULTILÍNGUE QUE VIRIA A DESEMPENHAR IMPORTANTES FUNÇÕES DE MEDIAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES GRUPOS E OS REPRESENTANTES DA SOCIEDADE NACIONAL, APESAR DE SEU PEQUENO NÚMERO DE RESIDENTES.
OS YAWALAPITI, COMO OS DEMAIS XINGUANOS, VIVEM BASICAMENTE DA AGRICULTURA E DA PESCA. A CAÇA REDUZ- SE A ALGUMAS AVES CONSIDERADAS COMESTÍVEIS (JACU, MUTUM, MACUCO, POMBA), AOS MACACOS- PREGO, TAMBÉM COMIDOS, E À AQUISIÇÃO DE PENAS PARA ENFEITES; CERTAS AVES SÃO TAMBÉM PROCURADAS PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO. A AGRICULTURA CONCENTRA-SE NO CULTIVO DA MANDIOCA BRAVA QUE PERFAZ 85% DA DIETA XINGUANA. MILHO, BANANA, PIMENTA, TABACO (CONDIMENTO PRÓPRIO DO XAMÃ, DE IMPORTÂNCIA NA VIDA SOBRENATURAL) E URUCUM (QUE SERVE COMO TINTURA NATURAL) SÃO OUTRAS PLANTAS CULTIVADAS. O FRUTO DO PEQUIZEIRO, QUE ABUNDA NO AUGE