A historia do português
Ana Paula Fernandes
Introdução
Este trabalho destina-se a abordar aspectos da história da ortografia do português do Brasil nos séculos XV, XVI, XVII, XVIII,
XIX e XX. Farei uma comparação entre aspectos ortográficos do português do Brasil e o português de Portugal, inclusive sob as perspectivas de alguns autores renomados na língua. Assim, o substrato foi um fenômeno de grande importância – influência de um determinado povo ou grupo dominado na formação do léxico de uma língua.
Algumas vezes, não houve uma conformidade nos aspectos ortográficos e, por isso, precisou-se firmar os chamados Acordos Ortográficos a fim de tentar estabelecer um consenso, visto que cada autor tentava exprimir seu ponto de vista de maneira aleatória.
Tudo que tratarei aqui se refere a tais divergências, a fim de se chegar a um contraponto que beneficie a todos os envolvidos neste processo. Como se sabe, na Historia Européia e na Historia Mundial tivemos pontos cruciais que nos levaram a estudos lingüísticos que foram de grande valia, principalmente, para aspectos de caráter ortográfico. Atentando ainda para o fato de que alguns fonemas inexistentes nas línguas latinas precisavam de uma correta representação desses sons. E, é nesse enredo de imprecisões que surge a necessidade de busca de soluções para tais problemas.
A escrita passa a não ser mais uma fiel representação fonológica e, neste contexto surge tentativa de uma possível conformidade, que será discutida ao longo do trabalho, citando pontos positivos e negativos na história da ortografia. Houve aqueles que preferiam, inclusive, adotar uma ortografia etimológica e aqueles que preferiam adotar uma ortografia fonética.
Mas ainda aqui não havia uma uniformidade de informações, visto que a etimologia era um assunto controverso, pois se deduzia a origem das palavras, ou seja, contava-se com a imaginação dos escritores. Já na fonética, muitas variantes faziam com