a historia da psicologia hospitalar
Os primeiros estudos da ligação corpo e mente no câncer, tiveram inicio na Grécia, em que os gregos formularam a platônica, que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo. Eles também postularam a aristotélica, que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento ao corpo. No século XIX, surgiu a Psicanálise com Freud, no qual alterou com sua teoria o modo de pensar a vida psíquica, sendo que é uma doutrina filosófica e um método terapêutico de doenças de natureza psicológica, supostamente sem motivação orgânica. A profissão do psicólogo foi criada em 1962 através da lei 4.119 de 27/08/1962, já existindo cursos de psicologia em níveis de graduação e especialização. As equipes formadas por psiquiatras e psicólogos só foram requisitadas pelos oncologistas a partir da década de 70, tendo como objetivo de auxiliar o médico na dificuldade da informação do diagnostico de câncer ao paciente e sua família. Atualmente, essas equipes têm também a tarefa de fazer com que os profissionais envolvidos no tratamento, compreendam que estamos tratando de um ser humano e não apenas da enfermidade trazida por ele. Em 1978, na União Soviética, foi realizado a Conferencia Internacional sobre os cuidados primários de saúde, dando-lhe ênfase á promoção da saúde e prevenção da doença. Também, no final da década de 70, surgiu o campo de estudo e prática da psicologia oncológica, pois surgiram novos métodos de detecção precoce e tratamentos mais eficazes contra o câncer. A partir do dia 14/10/1998, passa a ser oficial a presença obrigatória do psicólogo clínico no atendimento em oncologia no SUS. E o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 1979 contratou o primeiro psicólogo.