A história da Psicologia Hospitalar no Brasil
A Psicologia Hospitalar é uma área da Psicologia muito recente no Brasil e com grandes carências sobre as atuações do psicólogo no contexto do hospital, podendo dizer que está em atividade há aproximadamente 36 anos. Esta demora na inserção do psicólogo num espaço tão carente de apoio psicológico se deu pelo fato de a regulamentação da profissão do psicólogo ter sido tardia também (50 anos atrás), assim como a criação do Código de Ética do psicólogo (37 anos atrás). No início da inserção do psicólogo hospitalar, as dificuldades eram imensas quanto ao saber sobre este espaço. Mas onde pesquisar se não existiam livros ou qualquer material que falasse sobre o assunto?
A atuação da Psicologia Hospitalar não possui uma prática clínica única a ser seguida. Alguns materiais tratam esta área aos olhos da Psicanálise, da Existencial Humanista, da Psicoterapia Breve, da Cognitivo-Comportamental, entre outros. Mas os textos deixam bem claro que o objetivo da Psicologia no hospital não é buscar uma prática clínica direta, mas usar ferramentas que possam proporcionar o bem-estar daquele que se encontra internado.
Conceito de psicologia hospitalar:
Segundo Rodríguez-Marín (2003, apud Castro e Bornholdt, 2004, p. 51), a Psicologia Hospitalar é “o conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as diferentes disciplinas psicológicas fornecem para dar melhor assistência aos pacientes no hospital”. Castro e Bornholdt (2004, p. 51) acrescentam que o “psicólogo hospitalar seria aquele que reúne esses conhecimentos e técnicas para aplicá-los de maneira coordenada e sistemática, visando à melhora da assistência integral do paciente hospitalizado, sem se limitar, por isso, ao tempo específico da hospitalização”.
O início da Psicologia Hospitalar no Brasil
Para compreender o psicólogo hospitalar no Brasil, primeiro faz-se necessário saber que qualquer instituição deste campo precisa contar com as funções