Historia da Psicologia Hospitalar
Artigo por Colunista Portal - Educação - quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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Anos 60: psicologia foi reconhecida como profissão
É possível perceber que inúmeras dificuldades foram encontradas para que o objetivo de tratar e prevenir doenças e tratar o doente fosse prática básica no hospital, que estava habituado, até então, a simplesmente acolher os pobres doentes, até que morressem. A Medicina foi gradativamente ocupando o seu espaço e fazendo da instituição seu lugar de praxe.
Naturalmente, que a Psicologia também enfrentaria inúmeras dificuldades para inserir-se no ambiente hospitalar. Tais dificuldades giravam em torno da resistência da população em aceitar um profissional de saúde mental, prestando assistência a uma pessoa com enfermidades físicas. Cabe ressaltar que essa resistência não se deu somente por parte da população leiga, mas também das equipes médicas. São poucos os registros da atuação de psicólogos em instituições de saúde no Brasil, porém, pode-se perceber que na década de 50 havia atividades do psicólogo em hospitais no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Segundo Sebastiani (2000), observa-se que na mesma época em que ocorreram os primeiros movimentos mais consistentes a fim de oficializar a Psicologia como profissão no Brasil, instalaram-se no país os primeiros serviços estruturados e oficializados de Psicologia Hospitalar. Esses serviços foram implantados de 1952 a 1954 na Ortopedia e em 1957 na Unidade de Reabilitação, ambas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. No início da década de 60, a Psicologia foi oficialmente reconhecida como profissão no Brasil.
Nesse período, observa-se também a expansão de iniciativas de vários psicólogos para desenvolver seus trabalhos em hospitais gerais. Além disso, é fundada em Cuba a primeira sociedade de Psicologia da Saúde no mundo. Percebe-se também que, tanto no Brasil como em outros países da