A guerra árabe israelense
A guerra foi um desdobramento da Guerra Civil na Palestina Mandatária (1947-1948). A guerra foi declarada pelos estados árabes, que haviam rejeitado o Plano da ONU de Partição da Palestina (Resolução 181 das Nações Unidas), segundo o qual a Palestina, ainda sob mandato britânico, seria dividida em um estado árabe e um estado judeu.
Os confrontos tiveram início, no dia seguinte, em 15 de maio de 1948, exércitos árabes combinados atacaram Israel por três frentes diferentes. O objetivo declarado deles era a aniquilação total de Israel, o que, presumivelmente, incluiria a matança de todos os judeus que resistissem, e a expulsão (ou algo pior) dos que sobrassem. Os exércitos árabes — do Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita, estavam então convergindo para uma minúscula faixa de território que agora era Israel. Logo após a declaração de independência de Israel, que precipitou o fim do Mandato Britânico na Palestina, quando já estava em curso uma guerra civil na Palestina, iniciada em 1947.
O cenário principal da guerra foi o antigo território do Mandato, mas também incluiu, durante um curto período, a península do Sinai e o sul do Líbano. O conflito terminou com os acordos do armistício israelo-árabe de 1949 e vários acordos bilaterais de cessar-fogo, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
A maior parte dos eventos a que os palestinos árabes se referem como A Catástrofe teve lugar em meio a essa guerra.
O conflito
Em 14 de maio de 1948, à meia-noite, termina oficialmente o mandato britânico da Palestina. Já numa fase adiantada da guerra civil na Palestina, David