Vigilância e Promoção da Saúde
Do ponto de vista da seleção e implementação de alternativas para o enfrentamento dos problemas identificados, a reflexão crítica sobre as políticas vigentes e a experimentação de práticas alternativas, que incorporam a tentativa de integração de ações e serviços aliada à mobilização social e comunitária na busca de soluções aos problemas e na execução de ações, têm gerado, inclusive, a atualização da reflexão sobre a proposta de Vigilância da Saúde (Teixeira, 2001; Teixeira, 2002; Freitas, 2003; Paim, 2003), que incorpora, desde suas origens, a noção de Políticas Públicas Saudáveis (Paim, 1994).
Do mesmo modo, a noção de “cidades saudáveis” (Westphal, 1997; Sperandio, 2004), expressão das PPS no âmbito da gestão governamental das cidades, pode vir a se beneficiar de um diálogo construtivo com os saberes e práticas que vêm sendo desenvolvidos no campo da Saúde Coletiva, as quais dão conteúdo a idéias como “promoção da cidadania” e o envolvimento de organizações “comunitárias”, recobertas no discurso original do movimento da Promoção da Saúde pela noção de empowerment(Carvalho, 2004).
A noção de “momento” se articula dinamicamente com a proposta de organização do plano como uma estrutura “modular”, que permite a definição de objetivos e o desenvolvimento de atividades e tarefas que podem estar situadas em tempos distintos do