Exercícios de Química - Meia Vida
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo se deparou com as sequelas de anos de crueldade: mais de seis milhões de judeus exterminados nos campos nazistas. Com isso, as organizações voltadas para ajuda humanitária passaram a resgatar os judeus que sobreviveram aos campos de concentração e embarcá-los clandestinamente para a palestina. A Inglaterra tentou de todas as formas barrar o desembarque dos refugiados, lembrando que a Palestina era concessão britânica.
O fato sensibilizou a opinião pública mundial e revigorou a ideia de criação de um Estado judeu na Palestina. Em 1947, em assembleia realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, foi deliberada a divisão da Palestina em dois Estados, o Estado Judeu e o Estado Árabe. Em maio de 1948, os judeus, liderados por David Bem Gurion, fundaram oficialmente o Estado de Israel. No entanto, o Estado árabe prenunciado pela ONU nessa partilha não foi estabelecido e os palestinos lutam até hoje para ter o seu Estado.
http://www.brasilescola.com/historiag/a-criacao-estado-israel.htm
1897- O primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, na Suíça, marca o início do movimento que reivindica um estado para os judeus na Palestina. Essa região no Oriente Médio não é escolhida ao acaso: os judeus defendem que viviam lá até serem expulsos pelo Império Romano no século 1;
1939- Com o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os nazistas alemães passam a perseguir judeus por toda a Europa. Estima-se que 6 milhões tenham morrido em campos de concentração e extermínio, acontecimento conhecido como Holocausto;
1946- Ao final da guerra, com milhões de judeus perseguidos sem ter para onde ir, o sionismo ganha força. Os britânicos, que dominavam a Palestina, tentam evitar a imigração de judeus para a região;
1947- Em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a divisão da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe.