Guerras árabe-israelenses
Judeus e palestinos detêm a mesma origem étnica, e os mais recentes embates entre esses povos remontam do final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, só que essa região já era habitada pelos palestinos.
O ideal judaico de retorno a terra natal é conhecido como Movimento Sionista, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham: direitos políticos para ter uma terra. Quando isso acontece, vários colonos judeus, sobretudo os que foram expulsos da União Soviética, começaram a se dirigir para a terra prometida.
Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado que se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a perseguição do nazismo aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina.
O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses. A Palestina resistiu e se recusou a aceitar a presença de outro povo em “seu