O mundo árabe e as guerras árabe-israelenses
Este termo “Oriente Médio” foi dado pelos ingleses no início do século XX e na atualidade sua população possui o número de 230 milhões de habitantes, separados em várias etnias, onde existe no mínimo seis idiomas e três religiões diferentes. As tropas árabes dispuseram-se a difundir a religião por meio de expansão militar após a morte de Maomé, líder religioso e político árabe, e em curto espaço de tempo constituíram um império onde o Islamismo era religião oficial. A língua Árabe tornou-se de forma rápida o principal meio de comunicação, mesmo havendo uma parte da população que não se converteu ao Islamismo nem aderiu à sua cultura, aos seus valores e à língua Árabe.
Em Jerusalém haviam dois templos que foram destruídos pelos neobabilônicos e pelos romanos. Após esse evento, os judeus espalharam-se pelo mundo e, mesmo que sempre tenham havido comunidades judaicas na região, apenas no fim do século XIX os grupos judeus europeus começaram a se constituir politicamente para estabelecer um lar nacional judaico localizado na Palestina. O sionismo, colina de Jerusalém que simboliza a terra prometida, surgiu na década de 1890 e foi intensamente marcado pelo crescente antissemitismo europeu e pregava a criação de um Estado laico que solucionasse os problemas de segurança dos judeus. Os movimentos nacionalistas árabes, contando com ajuda externa, ascenderam e ajudaram a afligir ainda mais o império, que após uma pequena modernização através da revolução dos jovens Turcos, teve seu golpe final após a Primeira Guerra Mundial.
A Palestina era a região mais complicada, ambicionada tanto pela França