Conflitos na Palestina
A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial.
As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com interesses europeus, não consideraram a história e as tradições locais, consequentemente vários conflitos ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio.
Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano, Jordânia – brigaram por recursos naturais e território. O conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de judeus. Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países árabes atacaram, na primeira das seis guerras entre árabes e israelenses.
Chama-se de “Questão Palestina” o conflito surgido com a criação do Estado de Israel em 1948 culminando com a 1ª Guerra Árabe-Israelense.
Costuma-se atribuir o termo, também, ao problema dos refugiados palestinos que se viram obrigados a deixar a região quando da criação de Israel, chegando a 900mil na época.
O conflito se deve ao confronto entre duas ideologias nacionalistas: o Sionismo, movimento judeu surgido no século XIX e que prevê a criação de uma pátria judaica, e o nacionalismo árabe que tomou força com a queda do Império Otomano e culminou com a criação da Liga árabe em 1945.
Os judeus, também chamados de israelitas, israelenses ou hebreus, são um povo de origem semita que teriam migrado para a região da palestina ocupando-a por um longo tempo até que uma grave seca os teria forçado a migrar para o Egito. De lá eles retornam por volta do ano 1200a.C no episódio conhecido como “Êxodo”