A gestão do conhecimento

Podemos extrair do texto que atualmente, há um nível de competitividade e exigência do mercado muito grande, fato este que deve orientar as empresas na busca por elementos capazes de gerar vantagem competitiva com caráter sustentado, os quais proporcionem condições ao sucesso da organização dentro da chamada Nova Economia, caracterizada pela produção distinta de valor, cuja matéria prima é o conhecimento. Para a viável continuidade do negócio, o mesmo deve estar centrado na estratégica gestão dos recursos da empresa, tendo a gestão do conhecimento importânca vital na geração de diferenciais competitivos sustentados.

Mais de 55% da riqueza mundialmente produzida é resultante do conhecimento e de produtos e bens intangíveis, como patentes, royalties, softwares e serviços de consultoria, desta forma os negócios devem ser cada vez mais pautados na transformação de informações relevantes em conhecimento, assumindo este caráter estratégico e vinculante ao sucesso de qualquer empresa, independentemente do grau de concorrência ao qual esteja submetida, sendo que os resultados oriundos do conhecimento serão os ativos mais valiosos no século XXI.

As empresas precisam utilizar-se de várias fontes conhecimento e desenvolver competências específicas e capacidade inovadora para criação de novos produtos, processos, sistemas gerenciais para liderança de mercado, estando o conhecimento associado a produção de ativos invisíveis, cuja duplicação por parte da concorrência é muito mais complexa, o que garante resultados mais duradouros, sendo que setores de baixa intensidade em tecnologia e conhecimento perdem, inexoravelmente, participação econômica.

O século XXI, coloca a gestão do conhecimento como uma necessidade absoluta das em-presas que desejam sobreviver e ter sucesso e cuja capacidade de gerar conhecimentos, inovar e em-preender são qualidades e condi-cionantes inerentes a sociedade atual, similarmente tratada como a Sociedade do Conhecimento. (Cavalcanti et alii,