Gestão do conhecimento
22 de outubro de 2003,
Empresas brasileiras evoluíram bastante este ano no sentido de adotar práticas de gestão do conhecimento. Veja o que está sendo feito, embora ainda exista um longo caminho a ser percorrido.
Por Eduardo Lapa
A abordagem da Gestão do Conhecimento nas organizações tem tido ênfase no compartilhamento de conhecimentos e na formação de memória organizacional, principalmente visando captar, reter e disseminar o conhecimento tácito nas organizações. Mas não paramos por aí.
Existem as outras correntes de pensamento, que visam trabalhar competências, com mais foco nas pessoas do que nos métodos de como fazer este tal compartilhamento acontecer.
Além destes, existem os grupos de pensamento que apostam na tecnologia de informação como suporte à gestão do conhecimento, entre outros apoios. A idéia deste relato é explicitar algumas idéias com relação à gestão do conhecimento e como essa abordagem tem evoluído.
Há anos atrás, muito pouco se lia e ouvia sobre a importância do conhecimento nas organizações. No início da década de 90, ouvia–se falar muito pouco de gestão do conhecimento e afins, afinal as empresas estavam terminando aquelas dores de downsizing e reengenharia e voltadas para seus programas de qualidade total.
Na segunda metade da década de 90 já começamos a ter mais referências sobre os temas gestão de conhecimento, capital intelectual, inteligência competitiva. Em 1998 tivemos um recorde de bibliografias sobre o tema conhecimento. A questão do tratamento dos ativos intangíveis parece que começou a ser melhor discutida deste ponto para cá e hoje, nos parece, se não está resolvida, está bem encaminhada.
Vimos em muitos artigos e livros relatos sobre gerar vantagem competitiva através do uso intensivo de conhecimento nos processos de negócio nos processos produtivos, o que já teria sido internalizado pelas organizações.
Tento me convencer disto lendo alguns dados estatísticos e