A formação da propriedade e a concentração de terras no Brasil
A distribuição de terras teve início no período colonial em 1.500 com a criação das capitanias hereditárias, a concessão era feita pelo “dono” da capitania a quem era do seu interesse ou vontade, assim como no passado a divisão era desigual, os reflexos são percebidos atualmente.
Em 1.850 a Lei da Terra foi criada, para normalizar e demarcar terras no Brasil proibindo as aquisições que poderia ser adquiridas apenas por compras. Estimulando a imigração devido a falta de mão de obra com o fim da escravidão gerando assim o trabalho livre.
Porém o descaso por parte do poder a Lei da Terra não permaneceu por muito tempo, foi esquecida e dando lugar a novos regulamentos regido pelo Estado, mas nenhuma modificou a má distribuição das propriedades fundiárias no país.
Em 1916 entrou em vigência o código cívil brasileiro, proibindo a legalização e a revalidação de sesmarias. Aqueles que não tivessem regularizado suas posses só poderia usar o usucapião.
A reforma agrária foi uma das mais significativas, apresentada por João Goulart ( o Jango ) em 1.963 visando promover as melhorias nas propriedades rurais em suas distribuições de terra, produtividades e príncipios sociais, tentando oferecer suporte na econimia rural, criando assim um controle sobre as terras produtivas ou não produtivas, como solução para a alta taxa de desemprego. Porém quem continha mais hectares tinha mais facilidades de crescimento e acesso aos créditos fornecidos pelo governo.
Mas Jango foi tirado do poder pelo Golpe Militar em 1.964, iniciando assim a Ditadura, interrompendo assim o caminhar da reforma agrária.
No final da ditadura até a década de 90 a reforma agrária ficou estagnada, surgiu algumas emendas, melhorando substancial a economia e a chegada da ampliação da tecnologia.
Os números fornecidos pelo texto de José Luiz Alcantara Filho e Rosa Maria Olivera Fontes, revela como é a situação e estrutura das propriedades