Lei Eusébio de Queirós
Promulgadas no sentido de institucionalizar no Brasil as bases do sistema capitalista do mundo moderno.
O ciclo cafeeiro representou um marco para a economia brasileira no século XIX predominantemente nos Estados de São Paulo, nas áreas do Vale do Paraíba (tradicional) e zona oeste de São Paulo (modernizante) e Rio de Janeiro. No início, a produção de café era destinada ao abastecimento do mercado interno produzida na região do Pará.Nos anos seguintes, o Brasil passou a exportar café principalmente para os Estados Unidos e Europa o que fez com que a produção migrasse da região norte para a região sudeste do país para aumentar a produção cafeeira para exportação. Nessa época, o Brasil passava por uma crise no setor açucareiro proveniente da região nordeste devido forte pressão do açúcar da região das Antilhas, além da concorrência de outros produtos como o algodão e o couro. Com isso, o café passa a ter uma notável presença na economia brasileira e assim inicia-se o ciclo do café. Na produção do café era utilizado grandes extensões de terras devido a falta de cuidados no campo, pois não existia a preocupação e a tecnologia necessária aos cuidados com a terra. Sendo assim, o cultivo do café se tornou uma cultura itinerante que se completava com a exaustão dos solos, seguido de novas derrubadas de matas e novos plantios de café.Também era empregado a mão de obra escrava em massa. O crescimento da produção de café estava fortemente ligado ao crescimento da utilização da mão de obra escrava que se acentuou no ano de 1848. Junto com a crescente mão de obra escrava, crescia também a pressão internacional para dar fim ao escravismo em nome do trabalho livre, traços do capitalismo moderno. O principal país que pressionava o Brasil para acabar com a utilização de mão de obra escrava era a Inglaterra.Foram as inúmeras investidas inglesas com o intuito de acabar com o tráfico de escravos. Em