A oportunidade de transformar o novo mundo urbano de uma paisagem, visível, coerente e clara, isso exige uma reformulação do meio em que ele vive. As novas formas devem ser agradáveis, organizar-se com diferentes níveis no tempo e no espaço e funcionar como símbolo da vida urbana. A forma deve ser de algum modo descompromissada e adaptável aos objetivos e percepções de seus cidadãos. Podem expressar: circulação, usos principais do espaço urbano, pontos focais chave. O ambiente for visivelmente organizado e nitidamente identificado, o cidadão poderá impregna-lo de seus próprios significados e relações. Então se tornará um verdadeiro lugar, notável e inconfundível. Usando Florença como exemplo de cidade nota se que ela possui personalidade, um lugar apreciado, algumas pessoas a considera fria, ou intimidante, mas a aparência dela é sem igual, com colinas, No sul concentra-se campo aberto que penetra quase até o coração da cidade, no norte há pequenos povoados distintos onde dependuram visivelmente em colinas características. O centro da cidade tem características regionais de uma força quase opressiva: ruas estreitas, e com calçamento de pedras, edifícios altos de estuque e pedra, de cor cinzenta amarelada, com veneziana , grades de ferro e entradas que lembram cavernas, encimadas pelos característicos beirais florentinos. O rio Arno atravessa esse cenário urbano e liga-o à paisagem mais ampla. As pessoas desenvolveram ligações muito fortes com as formas claras e diferenciadas tanto em decorrência do passado histórico quanto de suas próprias experiências. Há uma harmonia total das partes. A cidade não é de modo algum perfeita, mesmo no sentido restrito da imaginação, nem todo seu sucesso visual se deve apenas a essa qualidade e sentimento de satisfação, presença e certeza. Florença é uma cidade comum. Os vilarejos ou partes de cidade imagináveis existem em grande numero, mas talvez existam mais de vinte ou trinta cidades no mundo que