A forma e o tempo: a história da cidade e do urbano
É possível pensar que as ideias que regem a elaboração da história urbana são a ideia de forma e a ideia de tempo, para que as formas se tornem objeto é necessário empiriza-las e o tempo também é necessário empirizá-lo e precisa-lo.
As formas espaciais possuem um lado que tem uma dimensão material, que são os comportamentos jurídicos e sociais, e como isso ocorre em diferentes estados de existência temos dificuldade em precisá-la, onde se encontra dificuldade para encontrar a intervenção, que são à base das explicações.
Cada lugar possui uma forma particular, o que cabe é desvendar o mistério de cada um, e a forma é o resíduo de estruturas que foram presentes no passado.
A forma de paisagem que o presente nos fornece é a parte que restou das realizações atuais e do passado.
Antigamente para o geógrafo que estudasse geografia urbana era necessário que se entendesse a história da cidade e até mesmo de forma abusiva, era impossível para eles a abordagem de qualquer cidade sem antes contar o seu passado.
Hoje apenas se criticam as cidades e não mais se tem base no seu urbanismo, isso fez que toda a história ficasse “órfã” como diz o texto. A cidade e o urbano são confundidos.
“O urbano é frequentemente abstrato, o geral, o externo. A cidade é o particular, o concreto, o interno. Não há o que confundir. Por isso, na realidade, há histórias do urbano e histórias da cidade.”
Na história do urbano estão inseridas as atividades das cidades, como emprego, divisão do trabalho, entre outros, e nas histórias da cidade estão inseridas a habitação, o transporte, a especulação, e o ajuntamento delas seria a teoria da urbanização, e esse estudo exige articulação do conceito de espaço.
“Desse modo, a noção de espaço parece fundamental para chegarmos a essa desejada história da cidade; e a história do urbano exige que seja muito bem posta a