Os movimentos sociais na Amazônia e o desenvolvimento sustentável A Amazônia é uma região que apresenta enorme diversidade de grupos sociais, com culturas específicas. Diante dos problemas ocasionados pelo tipo de desenvolvimento que se estabeleceu na região, as populações locais se organizaram em busca de conquistas sociais. Esses povos formam hoje grupos atuantes, que lutam pelas questões ambientais, culturais e socioeconômicas. Entre esses grupos, destacam-se populações indígenas , os caboclos , seringueiros , castanheiros , açaizeiros , ribeirinhos , pescadores , as populações remanescentes de quilombos , catadeiras de coco de babaçu , pessoas atingidas por barragens e assentadas. Esses grupos expressão identidades próprias , originadas em diferentes situações: relativas a problemas sociais ou étnicos , no caso de índios e dos negros;ligadas a relação com a natureza , no caso dos extrativistas; ou a movimentos político-sociais , no caso das pessoas atingidas por : barragens , em assentamentos de trabalhadores rurais e etc. Esses movimentos representam uma nova perspectiva para as pessoas que viviam de favores das classes dominantes e que vem da organização social uma possibilidade de superar as dificuldades e as condições estabelecidas. Outro fato que deve ser destacado é que esses grupos atingiram visibilidade tanto nacional quanto internacional , o que vem lhes dando força para continuar a luta. Os seringueiros , por exemplo , organizaram-se e conseguiram estabelecer , até o ano de 2009 , 53 Reservas Extrativistas ( Resex ) , que ocupam uma área de 12.303.711 hectares. Após a década de 1980 , a população indígena brasileira cresceu , especialmente em virtude da maior organização social e do estabelecimento de novas políticas públicas conquistadas por esse grupo social , com a criação de Reservas Indígenas . Os quilombolas são outros grupo que ganhou destaque na Amazônia por sua atuação na luta ambiental e pela