A FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO
A Filosofia da Educação cumpre um papel fundamental dentro da escola, ela propõe um movimento de auto-reflexão, isto é, uma postura refletida da educação, onde a educação não se deve desvincular da realidade.
Quando a crítica da filosofia é avaliada pela educação, surge a possibilidade de construção de um projeto educativo com bases mais sólidas
Hoje em dia as pessoas acham que a Filosofia não serve para nada, ela consta rubricas orçamentárias, não tem dotação, não recebe verbas especificas, mal consta nos currículos escolares.
Porém a Filosofia comanda tudo, está presente em qualquer decisão seria que tomamos, em qualquer estratégia que pensamos, podemos dizer que ela é onipresente. Conforme Jasper (1977. p. 13) “a filosofia é imprescindível ao homem. Está sempre presente e manifesta nos provérbios tradicionais, em máximas filosóficas correntes, em condições dominantes, quais sejam, por exemplo, a linguagem e as crenças políticas”.
A educação de qualquer modo que a entendamos, sofrerá necessariamente o impacto dos problemas da realidade em que acontece, sob pena de não ser educação. Deste modo, a “Filosofia na educação” transforma-se em “Filosofia da Educação” enquanto reflexão rigorosa, radical e global ou de conjunto sobre os problemas educacionais. De fato, os problemas educacionais envolvem sempre os problemas da própria realidade. A Filosofia da Educação apenas não os considera em si mesmos, mas enquanto imbricados no contexto educativo. Penso que disto decorrem duas conseqüências muito simples, óbvias até! A primeira é que todo educador deve filosofar. Melhor ainda, filosofa sempre, queira ou não, tenha ou não consciência do fato. Só que nem sempre filosofa bem. A este respeito afirma Kneller (1972. p. 146): “se um professor ou líder educacional não tiver uma filosofia da educação, dificilmente chegará a algum lugar. Um educador superficial pode ser bom ou mau. Se for bom, é menos bom do que poderia ser