A família está desaparecendo?
Alguns fatores foram essenciais para tais mudanças, e um dos principais foi à independência da mulher que a livrou dos cuidados apenas com o lar, passando a ocupar o espaço de provedora da família, que antes era ocupado apenas pelo homem. A criação de métodos contraceptivos ocasionou a revolução sexual; o acesso da mulher a educação, conduziu a mesma, a entrar no mercado de trabalho, o que fez com que ocorresse um distanciamento na organização familiar resultando em transformações na constituição familiar. A partir de então, estava declarado os “novos tempos da modernidade”.
As transformações na sociedade e as mudanças nos comportamentos das famílias brasileiras fazem com que repensemos o conceito de família. O processo de individualização vem marcando os “novos tempos”, o apego a carreira profissional e ao consumo individual vêm se sobrepondo aos relacionamentos, o desejo pela construção de uma família, seguido pelo desejo do casamento e, a procriação tem diminuído a cada vez mais, é relativamente notável a baixa taxa de fecundidade e é muito comum nos depararmos com casos de coabitação. Tais alterações vêm repercutindo por todos os lados, pois a família patriarcal têm se tornado raridade, a família vive uma metamorfose da maternidade e da paternidade, em meio a este novo mundo contemporâneo é relativamente perceptível a diminuição do crescimento dos jovens e o aumento na taxa de idosos.
As grandes mudanças que ocorreram na modernidade acarretaram as mais variáveis transformações um exemplo claro disso foi à reorganização de todo o contexto familiar, o modelo de família tradicional foi afetado