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2358 palavras 10 páginas
ENTREVISTA COM O AUTOR, ESCRITOR E COMPOSITOR ALBERTO MOCBEL
1. O CAIS DE CAMETÁ
O CAIS DE Cametá deixou como prova algumas partes, porque as coisas correm, tenra quando na boca do povo, muitos dizem que nós tínhamos duas ruas ou três ruas a mais, mas isso não é verdade, é que jogada a semente no meio do povo ela frutifica, ela floresce. Na verdade a primeira rua de Cametá sempre foi essa, hoje com o nome de São João Batista que foi São Bernardo logo inicialmente. Segundo o escritor Victor Tamer, também cametaense, a primeira rua era um passadiço de madeira, depois quando fizeram um paredão que ainda tem a reminiscência uma boa parte dele, foi aterrado e passou a denominação de São João Batista.
O cais de Cametá, eu não tenho a data certa mas este livro que estou mostrando a vocês, vão verificar inclusive a ata relativa ao início da obra do cais, eu recebi casualmente através de um amigo que mandou de São Paulo. Portanto o que existia em Cametá era uma linha de casarões fazendo frente para Rua São Bernardo (São João Batista) e frente para o Rio Tocantins. Então essas casas com a erosão elas, juntamente com o cais desapareceram. Então a primeira Rua de Cametá é essa.
Tenha avido uma luta tremenda, Gerson Peres como deputado, os prefeitos Nelson Parijós, Chiquinho Nabiça, Ranieri e até eu mesmo fizemos pequenos cais e arrimos para proteger a cidade, mas tudo foi levado pelas águas. Cabiões, espigões, tudo isto foi feito, a transposição de areia de areias do outro lado da margem também foi desaparecendo. Então eu acho que para Cametá, nesse sentido ficar tranquila, é preciso trabalho, as municipalidade não tem condições financeiras pra isso, é verba muito grande para que sejam espigões que atinjam o limite do litoral, fora isso estão fazendo cais, a um ano, dez anos, vinte anos. É o que eu sei, portanto, não existiram outras ruas senão essa, que está sendo segurada pelo trabalho e pela dedicação de prefeitos e deputados.
2. NAVIOS AFUNDADOS NA FRENTE DA CIDADE

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