cores
COMO INICIARAM AS INVESTIGAÇÕES SOBRE AS CORES?
Os mistérios da criação, as investigações da natureza, sempre exerceram grande fascínio sobre o homem ao longo da história da humanidade. A luz (e a cor que a acompanha) é um fenômeno primordial, onipresente. A cor está em toda parte, ela interessa a todos. Sempre ela é motivo de um debate de físicos, fisiologistas, médicos, psicólogos, sociólogos, industriais, artistas,....
Uma coisa é certa: onde há cor, há vida.
As perguntas: O que é a luz?; De que maneira e com que velocidades e propaga?; Como é produzida e percebida?; Por que razão os objetos apresentam cores diferentes?; foram sendo respondidas no decorrer do desenvolvimento da ciência, por meio de teorias acerca da natureza da luz, da cor e do processo de visão.
Primeiros relatos documentados sobre conhecimento científico de natureza qualitativa, para a explicação dos fenômenos naturais, envolvem argumentos filosóficos e datam do período grego. Aristóteles foi o primeiro a investigar o fenômeno das cores, e concluiu que a matéria orgânica é a responsável pela geração da cor.
Platão: buscava algumas teorias, algumas das quais partiam do princípio de que a visão dependia das coisas, e outras, de que a visão dependia de nossos olhos.
No séc. V a.C. Leucipo e Demócrito acreditavam que o olho era constituído de átomos d’água que, como um espelho, refletia átomos de fogo (luz).
Epicuro (“Teoria Perceptiva”) afirmava que a superfície das coisas emitia representações dessas mesmas coisas que voejavam pelos ares, ou seja, clones formados de matéria sutilíssima invadiam o olho, levados pelos raios luminosos do sol, das estrelas, da lua e impressionavam a retina causando as imagens, as cores. Depois, surgiu a “Teoria Emissiva”, que contrariava a anterior, onde o olho, como um farol, emitia raios luminosos que se propagavam no espaço atingindo os objetos. Deste choque surgia, então, a sensação visual.
Segundo