Animais Extintos - Tigre Siberiano
O tigre-siberiano (Panthera tigris altaica) é um mamífero da família do Felinos e pertence ao género Panthera.
São predadores carnívoros e em tempos encontravam-se espalhados pela Coréia, norte da China e Mongólia, até à região do lago Baikal, na Rússia.
No entanto, desde há cerca de cem anos para cá, o seu número vem diminuindo.
Neste momento, o último refúgio desses animais é uma isolada cadeia de montanhas situada na Rússia, a norte de Vladivostok, perto do mar do Japão.
Os tigres identificam-se uns aos outros pelo odor que exalam, e é isso que permite que os machos encontrem as fêmeas quando está na altura do acasalamento.
Normalmente, nascem dois ou três filhotes em cada ninhada. Os seus filhotes nunca ronronam, mas apenas emitem suaves rosnados enquanto se alimentam do leite da mãe.
O período de amamentação costuma durar entre cinco a seis meses, até que passam a comer carne. Inicialmente, eles acompanham a mãe na caçada.
No entanto, apenas aos 18 meses é que os tigres siberianos estão habilitados para caçarem sozinhos. Os tigres jovens costumam ficar com a mãe até terem cerca de dois anos. Depois, eles separam-se e passam a estabelecer o seu próprio território.
Um dos problemas que tem afetado a sobrevivência do tigre-siberiano é a falta de alimento. Para sobreviver, o tigre-siberiano precisa caçar animais de grande porte tais como veados, alces e javalis. No entanto, numa área florestal de cerca de mil quilómetros quadrados, nas regiões selvagens do leste da Sibéria, apenas existe alimento suficiente para quatro ou cinco tigres. Portanto, é necessário que exista território suficiente para que eles possam sobreviver no seu habitat natural.
Por serem inacessíveis, até há bem pouco tempo, as florestas da Sibérias constituíam-se no local ideal para a sobrevivência desta espécie, pois os humanos raramente se aventuravam por essas terras, de modo que nada ameaçava o tigre-siberiano. Mas, recentemente, os donos