A Familia
RESUMO
A família mostra-se como um dos lugares privilegiados da construção social da realidade, é através dela que iniciamos a nossa socialização. Esta instituição foi modificando sua estrutura ao longo de tempo e assim surgiram diferentes arranjos de família. Dessa forma, este texto possibilitará o debate sobre família, delimitando conceitos e suas diversificadas conjunturas.
INTRODUÇÃO
Primeiramente, é necessário fazer um breve relato e conceituar gênero, visto que esta categoria esta inserida na cultura da sociedade e que este conceito traz á tona quais seriam as funções destinadas ao homem e a mulher, e assim a família será uma instituição reprodutora deste conceito. Gênero pode ser entendido como a construção social e cultural do sexo, que é diferente da explicação biológica de sexo, ou seja, da anatomia do homem ou da mulher. Coloca que o termo “gênero” torna-se uma forma de indicar “construções culturais” à criação inteiramente social de ideias sobre os papéis adequados aos homens e às mulheres. Assim também, o gênero são as diferenças culturais e sociais, enquanto sexo é a anatomia que diferencia o homem e a mulher. Neste ponto, as características ditas masculinas e femininas não dependem de características biológicas, e sim do processo de socialização. Assim, como o gênero é uma construção social, a instituição familiar é um de seus maiores difusores. Dessa forma, a família é um dos lugares privilegiados de construção social da realidade, ela constitui o material de que se constroem os arquétipos sociais, os mitos. A família é também um dos atores sociais que contribuem para definir as formas e sentidos da própria mudança social. De acordo com o Texto, devemos considerar a “família como o espaço histórico e simbólico no qual e a partir do qual se desenvolve a divisão do trabalho, dos espaços, das competências, dos valores, dos destinos pessoais de homens e mulheres, ainda que isso assuma formas