a evolução da cc no brasil
A construção de Brasília foi um marco na engenharia civil pois movimentou todo um país para que fosse possível tirar do papel um projeto tão ousado. Deslocaram-se de todas as regiões do país profissionais especializados e não especializados, a fim de lucrar um pouco com todo aquele “aquecimento” de uma nova cidade. O caos que se fez para transportar tanta gente para o centro-oeste do país fez com que surgissem grandes conglomerados populacionais, para garantir o mínimo de estrutura possível, conglomerados estes que ainda existem e fazem parte da região metropolitana de Brasília, pois embora não constassem nos projetos iniciais, acabaram por tornar-se algo que os “Candangos” teriam por seu novo lar.
Como é de conhecimento comum, o cimento é o segundo material mais utilizado no mundo, perdendo apenas para a água, e não coincidentemente a revolução da construção civil no Brasil teve nesse elemento seu maior colaborador. Grandes estruturas de concreto foram idealizadas por arquitetos em todo o país, tornando os sonhos cada vez mais ousados, como o edifício Copan, que é um dos maiores da cidade de São Paulo.
Novas tecnologias foram surgindo e com isso o crescimento da produtividade também cresceu, fazendo com que a mesma quantidade de funcionários conseguisse produzir uma quantidade muito maior do que antes e em menos tempo. Em todo o país o gerenciamento de obras cresceu com grandes investimentos nacionais e internacionais, porém com pouca segurança. Não era difícil ver grandes edifícios inspirados em modelos americanos e europeus nas grandes capitais, da mesma forma que acidentes nos canteiros de obras eram mais comuns do que se pensava.
O aquecimento do mercado nacional e o surgimento de grandes construtoras como a Encol foram os responsáveis por