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Janeiro de 2008, a família programou um passeio ao campo. Fomos todos em um espaçoso micro-ônibus, levamos bastante comida, bebidas, forros para sentarmos sob a grama e tinha empolgação de sobra entre nós. A turma estava completa, não faltou ninguém. A estrada era longa e durante o percurso não vimos nada além de plantações e criação de gado, mas quem ligava, fomos cantando do inicio até o fim do trajeto, com muita empolgação, e eu ansioso para chegar ao destino.
Depois de algumas horinhas na estrada, quando finalmente chegamos ao local programado do passeio, ficamos espantados com tanta beleza e tamanho que havia naquele lugar. Logo, começamos a arrumar nosso cantinho, com os forros que havíamos levado, preparando o lugar dos comes e bebes. Tudo pronto era só divertir apenas. Perto de onde arrumamos nossos pertences havia uma bela e enorme cachoeira de águas claras. Não demorou muito para que meus primos e eu entrássemos naquela água. Refrescamos, brincamos como se não houvesse nenhum problema, parecíamos estar em outro mundo, o mundo dos sonhos.
Ficamos ali o tempo todo, os mais jovens se divertindo na cachoeira e jogando bola pelo vasto gramado que tinha no local, e os mais velhos conversando, rindo e desfrutando daquela bela paisagem que nos cercavam. Exceto tio João, que depois de comer passou a maior parte do tempo cochilando. E claro, não posso me esquecer daquela deliciosa comida que a tia Maria preparou para nós. O dia foi passando e fiquei ali desejando que o passeio jamais acabasse, pois aquele foi o melhor que já tive na minha vida, família todo unida, feliz e uma paisagem como aquela não tem erro, é só diversão e boas memórias. Mas tudo que é bom sempre tem um fim, e foi o que aconteceu no final da tarde, colocamos nossos pertences no micro-ônibus, acomodamos todos e fomos embora para a mesma vida de todos os dias, trabalho, escola, problemas.
Atualmente não costumamos mais fazer esses tipos de passeio, é apenas