A estatística no cotidiano escolar
A ESTATÍSTICA NO COTIDIANO ESCOLAR
CASCAVEL – CEARÁ
2010
A ESTATÍSTICA NO COTIDIANO ESCOLAR
CASCAVEL – CEARÁ
2010
PROBLEMÁTICA
Quando indagamos sobre o que seria uma típica aula de estatística, é comum encontrar alunos que já haviam estudado o assunto em séries anteriores, que a tinham como uma disciplina voltada para muitos trabalhos individuais, exercícios para resolver, fórmulas para memorizar, provas que buscam aferir o quanto se resolveu destas listas de exercícios e se memorizou destas fórmulas e, por fim, conteúdos desconexos com o futuro exercício profissional dos alunos. Em alguns países como os Estados Unidos, observações desta natureza vão mais além. Algumas pesquisas de opinião realizadas com ex-acadêmicos das áreas de humanas apontam a Estatística como a “pior disciplina” que já tiveram na universidade (Hogg, 1991) Acreditamos porem, haver espaço para mudanças. A opção por uma abordagem didático-metodológica alternativa com aplicações em pesquisa de campo poderia de certa forma romper com este círculo vicioso e propiciar uma instancia de ressignificação deste ensino e consequentemente das percepções negativas por ele promovidas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Pires (2000), a organização dos currículos de Matemática possuem a presença marcante da linearidade e da acumulação, os conteúdos são fixos e sequenciais. Observa que a organização do currículo escolar tradicional, composto por disciplinas que se justapõem sem no entanto, sofrerem algum tipo de penetração mútua, é uma das razões para uma formação fragmentada, baseada na dissociação e no esfacelamento do saber. Os PCNs para a área de Matemática no Ensino Fundamental destacam dois aspectos básicos: um consiste em relacionar observações do mundo real com representações e outro relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos. “Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve ser