A escrita espontanea na alfabetização
Andréa Mostardeiro Arisi[1]
RESUMO
Este trabalho apresenta a analise da escrita espontânea das crianças em uma turma de 2º série do Ensino fundamental. Esta escrita foi desenvolvida a partir de imagens em quadrinhos desenhadas por Eva Furnari. Acompanhei a produção das crianças observando o desenvolvimento da atividade e atendendo as demandas da turma.
INTRODUÇÃO
O presente artigo visa apresentar dados de observação obtidos no período de 27/março a 15/maio de 2012, realizada na EBM Pe. João Alfredo Rohr em Florianópolis, ocorrido uma vez por semana às terças-feiras, numa turma de 2º ano do Ensino Fundamental. A turma é composta por 14 crianças todas com sete anos até o momento.
Percebe-se nas escolas, atualmente, um descompasso entre as temáticas abordadas com as crianças e suas reais necessidades. O primeiro dia de encontro na escola foi marcado por observações relevantes a cerca do ambiente escolar e dos encaminhamentos em classe.
A seqüência didática é seguida pelos livros distribuídos pelo governo, intitulados: Coleção caminhos 3 - Ensino Fundamental Projeto interdisciplinar para o ensino fundamental de 9 anos – cada aluno tem dois livros. As atividades diárias estão relacionadas com o seguimento proposto nesses livros. Nesse contexto, o processo de alfabetização gerou uma inquietação uma vez que, as crianças têm dificuldades para expressar-se através da escrita, grande parte da turma apenas copia o que é apresentado. Não há escrita sem cópia e a questão era saber se escreviam espontaneamente e como escreviam.
Tendo observado por um tempo as crianças em sala de aula e para evidenciar questões relativas a linguagem escrita, foi apresentado a turma um texto com imagens (anexo 1) para que interpretassem e registrassem por escrito a história. O objetivo era verificar se elas são capazes de escrever sem o auxilio da professora e como se dá esta escrita.
DESENVOLVIMENTO
Durante