A escola indígena fazendo história
Escola Estadual Indígena Djekupé Amba Arandu, localizada no Bairro Jaraguá na capital paulista, as anotações para a pesquisa foram feitas de Abril de 2008 a junho 2010, usando registros de anotações, entrevistas com professoras e supervisor de ensino que eram responsáveis pela escola. A proposta politica pedagógica foi cria em três de junho de 2001, por meio do decreto nº45.893 publicado em DOC de 3/7/2001 de inicio vinculado a Escola Estadual Agenor Couto de Magalhaes através da portaria da diretoria de ensino Norte 1, publicado em DOC de 28/7/2001. A escola esta registrada com ultimo nome Arandy, por conta do erro de digitação, mas, o nome é Arandu. Ela se organiza para o Ensino Fundamental CICLO 1 (1ª a 4ª serie) e que possui dois professores um indígena e outro não. A professora indígena foi escolhida pela comunidade, já possuía formação em magistério, seu nome é Poty Pora, participou de todas discursões realizadas com proposito de criação da escola, junto com sua avó-cacique. Foi conquistada através das reivindicações da comunidade, pois as crianças e adolescentes que viviam naquela região não tinham acesso à escola, mas esse pedido só foi concretizado em 2001. Essa proposta da escola foi montada por uma comissão composta de oito indígenas e oito não indígenas, algumas crianças da aldeia estudavam fora, mas foi através desta pesquisa que se descobriu a dificuldade das crianças aprenderem o português junto com os outros. Atualmente essa escola atende alunos de 1ª a 8ª serie. Por falta de espaço, não era possível ter muitas salas de 8ª serie, então os alunos que chegaram nesta serie tinham que aguardar em media um ano para que voltassem a estudar. Com inicio das atividades escolares em 2002 a escola contava apenas com oito alunos que sabiam um pouco da língua portuguesa pela convivência familiar, outros só falavam a língua nativa Guarani. Dentro de três