A escola de vidro
Parafraseando Paulo Freire: Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Reflexão significa movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo.
A reflexão filosófica é tida como radical porque é um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se a si mesmo, para indagar como é possível o próprio pensamento. Não somos, porém, somente seres pensantes. Somos também seres que agem no mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações.
Tendo essa autonomia em mãos a podemos usufruir em análises como a do texto da escritora Ruth Rocha abordado nesse trabalho, analisando os vários aspectos que o compõem, tendo como principal foco os diversos tipos de repressão. E foi por meio deste trabalho que faço breves interações com trechos de Paulo Freire que é um dos maiores exemplos de educadores do Brasil.
Reflexão Filosófica do texto: Quando a Escola é de Vidro – Ruth Rocha
O texto de Ruth Rocha não poderia ser mais metafórico e esclarecedor sobre o contexto da educação tradicional. A analogia da repressão, das cobranças, do padrão de todos os alunos terem de ser iguais e limitados por se inserirem num vidro nos faz perceber o quanto a educação tradicionalista é rigorosa, principalmente a de alguns 20 anos atrás.
É comum ouvirmos de nossos pais cobranças no quesito educação, que temos de valorizar nossa educação porque isso será a nossa herança futura, que é um dos maiores bens que eles podem nos proporcionar em vida é uma educação de qualidade, que no tempo deles não havia os privilégios que tempos hoje da tecnologia e o principal, que no tempo deles a educação era tão rigorosa que chegavam a sofrer danos físicos quando