Quando a escola é de vidro
Utilizando a metafore de vidro a autora descreve a escola em vários aspectos, o modelo tradicionalista do ensino, a inclusão, os aspectos pedagógicos, interação e outros.
O livro demonstra com clareza como a escola se centra na figura do professor, sendo ele o transmissor do ensinamento. Ao aluno somente é permitido receber esse ensinamento, sem estímulo para sua formação crítica e questionadora. É o Paulo Freire chama de educação bancária, no modelo tradicional de ensino não há liberdade para questionamento. E caso ocorra essa situação o aluno é visto pelo o professor como um mau exemplo para os outros alunos. A disciplina é rígida e com um grande números de regras,os alunos são punidos severamente.
A escola tradicional não leva em conta as diferenças dos alunos, sustentando a ideia de que todos são iguais. É fato que essa igualdade esconde a desigualdade real, cada um tem seu jeito e em tempos distintos, mais é muito mais prático para o professor manter essa “igualdade” e a não formação de alunos críticos, pois se eles moldam de uma forma, a tendência é de dar menos trabalho a eles.
Apesar de todas as críticas dadas ao ensino tradicional, ela continua arraigada na prática escolar, e todos os aspectos vistos no texto infância, para alguns é uma fase de vida onde reina a fantasia e a liberdade.
Outros ainda consideram a infância como uma fase em que a criança vai ser preparada para o futuro. Partindo destas interrogações esta comunicação tem como proposta discutir a evolução do conceito de criança e a infância a partir de uma perspectiva sociológica. Definiu-se com a metodologia uma pesquisa metodológica, teórica em consonância com os estudos para ser realizados no projeto de pesquisa desenvolvido no doutorado em educação. A escola não é apenas o lugar onde os indivíduos aprendem algo, mas é principalmente o lugar onde aprendem a ser alguém cujos modelos de identificação estão definidos fora do espaço escolar, cabendo à escola reforçá-los