quando a escola de vidro
Existe uma relação explicita entre os textos olhando com o coração e sentido com o corpo inteiro com a escola de vidro, mas os mesmos textos apresentam um anseio muito grande por mudanças na forma do ensino.
Na escola convencional, representada pela escola de vidro, prevalece o modo conhecido por todos, onde existem salas de aula, classes, series e professores. O aluno é obrigado a adaptar-se aos padrões da instituição, como é relatado no texto escola de vidro, metaforicamente, que as crianças assim que entravam no colégio tinham que adaptar-se a estes vidros mesmo que estes não coubessem direito, forçando um estilo de ensino que não os deixavam livres para trocarem conhecimentos e experiências de vida. Muitos dos alunos que freqüentavam a escola de vidro estavam tão costumados a estar dentro desse padrão, de que o professor é quem sabe, é quem fala e o aluno só escuta, que quando lhes era propiciado o dom da liberdade, eles não sabiam o que fazer com ela. Os poucos minutos de recreação que as crianças têm, estão tão desesperadas que saem correndo sem rumo para gastar a energia acumulada, e algumas vezes podem se tornar crianças com dificuldade de tomada de decisão e com falta de criatividade por serem pouco estimuladas neste sentido. A invisibilização referida no texto de Azoilda Trindade é uma característica da escola de vidro, pois, mantém todos em um padrão, que quase sempre, não representa aquilo que a criança realmente é, quer e precisa. Na angustia da busca pela idealização do ser perfeito acabam fugindo do foco da verdadeira realidade que esta cheia de preconceitos e desigualdades sociais vivida por estes alunos, acaba por destruir a beleza e pluralidade destas crianças.
Quando se referem ao momento em que os vidros são quebrados representa o fim de uma etapa para a construção de uma nova fase do ensino