A escola de dewey
Dewey, com o apoio de Harper, conseguiu em janeiro de 1896 abrir uma escola experimental na Universidade de Chicago. Nessa escola seriam posto em prática todas as ideias que Dewey tinha em relação à educação. Ele partia do pressuposto de que o corpo e a mente deveriam trabalhar juntos, ou seja, a prática e a teoria deveriam funcionar na hora em que o aluno estivesse realizando algum projeto escolar. Essa união de mente e corpo seria constituinte de uma formação social e científica ao mesmo tempo. Dewey queria reproduzir uma comunidade em miniatura onde predominava a educação para a democracia.
A escola começou em 1896 com 16 alunos e dois professores, entretanto, sete anos depois, essa escola contava com 140 alunos, 23 professores e 10 assistentes formados. Esses alunos geralmente eram filhos de profissionais liberais e filhos dos amigos de Dewey. A escola de Dewey era posto em prática a Psicologia funcional e a democracia.
Os alunos eram divididos por idade em onze grupos para desenvolver algum projeto que tinha relação com profissões históricas e contemporâneas. Assim:
As crianças mais jovens (de 4 a 5 anos de idade) realizavam atividades que conheciam por meio da vivência em suas próprias casas ou do entorno: cozinha, costura, carpintaria. As crianças de 6 anos de idade construíam uma granja de madeira, plantavam trigo e algodão, que colhiam, transformavam e vendiam no mercado. Os de 7 anos estudavam a vida pré-histórica em cavernas por eles mesmos construídas; e os de 8 concentravam sua atenção no trabalho dos navegantes fenícios e dos aventureiros posteriores, como Marco Pólo, Colombo, Fernão Magalhães e Robinson Crusoé. À história e à geografia locais focalizavam a atenção dos de 9 anos de idade e os de 10 estudavam a história colonial, mediante a construção de habitação da época dos pioneiros. (...) Os alunos de 13 anos de idade, que haviam fundado um clube de debates, necessitavam de um lugar para reuniões, o que os levou a