Dewey e a Escola Progressista
Para Dewey, o conhecimento é uma atividade dirigida que não tem um fim em si mesma, mas está voltada para a experiência. As ideias são hipóteses de ação e são verdadeiras quando funcionam como orientadoras dessa ação.
A educação tem como finalidade propiciar à criança condições para que resolva por si própria os seus problemas, e não as tradicionais ideias de formar a criança de acordo com modelos prévios ou mesmo orientá-la para um porvir.
Tendo o conceito de experiência como fator central de seus pressupostos, chegou à conclusão de que a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas, sim, a própria vida. Assim, para ele, vida, experiência e aprendizagem estão unidas de tal forma que a função da escola encontra-se em possibilitar, à criança, uma reconstrução permanente da experiência.
A educação progressiva está no crescimento constante da vida à medida que vai sendo aumentados o conteúdo da experiência, assim como o controle que podemos exercer sobre ela.
É importante que o educador descubra os verdadeiros interesses da criança para apoiar-se nesses interesses, pois, para ele, esforço e disciplina são produtos do interesse, e, somente com base nesses interesses, a experiência adquiriria um verdadeiro valor educativo.
Dewey atribui grande valor às atividades manuais, pois apresentam situações de problemas concretos para serem resolvidos, considerando, ainda, que o trabalho desenvolve o espírito de comunidade e a divisão das tarefas entre os participantes estimula a cooperação e a consequente criação de um espírito social. Dewey concebeu que o espírito de iniciativa e a independência levam à autonomia e ao autogoverno, que são virtudes de uma sociedade realmente democrática, em oposição ao ensino tradicional, que valoriza a obediência.
A educação progressiva na atualidade: o legado de John Dewey
A educação progressiva é uma das tradições educativas mais fascinantes dos Estados Unidos da América, destacando-se pela sua visão