A escola com que sempre sonhei

RUBEM ALVES, mineiro, poeta cronista palestrante,pastor e teólogo,cronista,escritor da infância,autor de vários livros. Neste livro o autor relata seu deslumbre ao visitar a Escola da Ponte em Portugal em maio de 2000, o educador não podia imaginar que a escola com que sempre sonhou pudesse existir, surgindo assim o nome do livro,onde contém textos e crônicas de outros autores como Fernando Alves Pedro Barbas Albuquerque, José Pacheco e do Centro de Formação Camilo Castelo Branco. O autor relata sua descoberta com muito encantamento o livro aponta as principais divergências entre o ensino tradicional e a Escola da Ponte a qual é uma escola pública, onde todos trabalham juntos, aprendem juntos e constroem juntos, onde existe a integração e a inclusão, onde todos são tratados como iguais: companheiros, trilhando os mesmos caminhos, trabalhando os mesmos assuntos e realizando todas as tarefas sem discriminação. Uma escola onde aprender é fazer, é viver, pensar, criar, inovar, é dar valor àquilo que se aprende na convivência, expressando a própria vida. Onde aprender tem várias formas. Uma escola onde se aprende a “ser gente” cujo seu objetivo principal é tornar as crianças felizes solidárias e com autonomia . Rubem Alves fala dos mestres zen e os chama de estranhos educadores,porque a intenção deles é fazer seus discípulos desaprenderem o aprendido a fim de aprenderem por um novo prisma do olhar ,como o olhar de uma criança que vê algo pela primeira vez ,qualquer pessoa que for visitar esta escola ficará surpreendido com a maneira diferente como ela funciona. Ela não divide os alunos em séries , eles se dividem conforme o conteúdo que querem aprender e constroem o conhecimento através de suas próprias experiências. Nessa escola, os alunos também criam as regras de disciplina e quem as desobedecer será julgado na assembléia, constituída por eles mesmos. Os professores se confundem com os próprios alunos interagindo a todo o momento. Todos partilham de um