A educação e as cerimônias de iniciação
Entre todos os povos primitivos encontraram as cerimônias de iniciação, que possuem especial valor educativo. Em algumas tribos elas são breves; em outras duram anos. Geralmente tais cerimônias se verificam desde o início da adolescência até a admissão do jovem à comunidade adulta da tribo.
Qual o significado educativo dessas cerimônias?
Em primeiro lugar elas têm um valor moral: através das mutilações a que deve se submeter, o menino aprende a suportar a dor; e, pela exposição ao tempo e pela falta de alimentação, aprende a tolerar as circunstâncias difíceis e a fome.
As cerimônias de iniciação possuem também um valor social e político. Através da subserviência aos dirigentes, o menino aprende a obediência e a reverência aos mais velhos e aprende, igualmente, a servir aos idosos e a suprir as necessidades da família.
Outro valor das cerimônias de iniciação é o religioso. Esse valor evidencia-se pelo fato de o totem ser o centro do culto nas cerimônias. O totem - geralmente um animal e às vezes um vegetal é considerado o antepassado mítico da tribo, de quem esperam proteção.
No totem centralizam-se os mitos religiosos explicações que os povos primitivos conseguem dar ao modo de agir das forças da natureza.
As cerimônias de iniciação revestem-se também de um valor prático: nessas cerimônias, os jovens a serem iniciados aprendem os métodos de capturar certos animais, as artes de acender o fogo, de preparar os alimentos, e processos similares de valor prático. Para os povos primitivos, porém, o aspecto importante dessas atividades não é o prático, mas o religioso. Todas essas atividades práticas devem processar-se de modo definido e previamente estabelecido. Tais métodos precisos e característicos de ação constituem sua religião. E esta, pois, não se relaciona com fases isoladas da vida, mas com as mais comuns práticas.
. A educação e as cerimônias de imitação
Entre todos os povos primitivos encontramos