Educação Primitiva
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS – FANAT
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E ESTATISTICA
CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
DOCENTE: JOSILDO JOSÉ BARBOSA DA SILVA
DISCENTE: JOICE DE LIMA COSTA
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO PRIMITIVA
A educação ocorre desde os primórdios e é a forma mais comum de transmissão de conhecimentos. A educação primitiva baseava-se na transmissão oral dos costumes, hábitos e tradições, através de um método de ensino natural, que acontecia em meio às atividades cotidianas, com o envolvimento de toda a comunidade. Era uma educação pragmática, voltada para o aprendizado de atividades, habilidades e comportamentos necessários à sobrevivência da criança e do jovem, sendo única e igual para todos. A escola era a aldeia, tal quais certas tribos indígenas brasileiras que ainda existem hoje.
Entre todos os povos primitivos encontramos as cerimonias de iniciação, que possuem especial valor educativo. Em algumas tribos elas são breves, em outras duram anos. Geralmente tais cerimônias se verificam desde o início da adolescência até a admissão do jovem à comunidade adulta da tribo.
Essas cerimônias têm um valor moral: através das mutilações a que se deve submeter, o menino aprende a suportar a dor; e, pela exposição ao tempo e pela falta de alimentação, aprende a tolerar as circunstâncias difíceis e a fome.
As cerimônias tradicionais possuem também um valor social e político. Através da subserviência aos dirigentes, o menino aprende a obediência e a reverência aos mais velhos e aprende, igualmente, a servir aos idosos e a suprir as necessidades da família.
Outro valor das cerimônias de iniciação é o religioso. Esse valor evidencia-se pelo fato de o totem ser o centro do culto nas cerimônias. O totem – geralmente um animal e as vezes um vegetal – é considerado o antepassado mítico da tribo, de quem esperam proteção.
As cerimônias de iniciação revestem-se