Educação Primitiva
O processo educativo, em todas as épocas tem em sua base a necessidade.
O homem das cavernas vivenciava essa educação que chamaremos de educação prática, devido à necessidade de sobrevivência. O treino para a obtenção de alimento, vestuário e abrigo são imposições da necessidade básica da vida primitiva.
Nas sociedades primitivas não havia nem escola nem método educacional.
No entanto, já existia a figura do professor e do aluno num processo educacional informal.
A criança aprendia observando e depois fazendo. A aprendizagem ocorria, pois, pela imitação.
A criança pequena inicia seu aprendizado explorando o meio e imitando os mais velhos e experientes.
Praticamente as crianças começavam a aprender muito cedo, observando os adultos
Mas eram nas cerimônias de iniciação que o jovem adolescente ingressava na vida adulta.
Algumas cerimônias eram breves, mas em algumas tribos primitivas duravam anos e eram perigosas.
O objetivo da educação primitiva era transmitir através das cerimônias de iniciação, de sinais, toda a informação necessária para que houvesse o ajustamento do indivíduo tanto no lado físico como no social. Toda a experiência era passada de geração em geração, pelos pais e pelo sacerdote, pois não havia ali escolas como temos hoje.
Os índios são exemplos desse tipo de educação e ainda hoje realizam certos rituais como no passado
A educação dos jovens, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura. No filhote dos animais superiores já existe uma disposição para acolher esta transmissão, fixada biologicamente e marcada pelo jogo-imitação. Todos os filhotes brincam com os adultos e nessa relação se realiza um adestramento, se aprendem técnicas de defesa e de ataque, de controle do território, de ritualização dos instintos. Isso ocorre – e num nível enormemente mais complexo – também com o homem primitivo,