A educação na comunidade primitiva
A EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE PRIMITIVA
O período primitivo é caracterizado por indivíduos livres, com direitos iguais e não existia muita divisão de trabalho. Tudo que era produzido era repartido com todos e consumido imediatamente, a produção era apenas para subsistência e não havia acumulação de bens.
A divisão de trabalho era realizado de acordo com as diferenças existentes entre os sexos, porém sem uma submissão da mulher. A economia doméstica era uma função pública, tão necessária quanto a de favorecer alimentos.
As crianças tinham a sua função na comunidade e não lhes era dado nenhum tratamento inferior. Sua educação não estava confiada a ninguém em especial e sim à vigilância difusa do ambiente de maneira insensível e através da espontânea assimilação do meio que as moldava de acordo com os padrões exigidos pelo grupo. Essa educação primitiva e todo o modelo social no qual esta educação está inserida deixam de existir no momento que a sociedade começa lentamente a ser dividida em classes. Esse aparecimento das classes sociais veio com consequências como o surgimento da propriedade privada e o escasso rendimento do trabalho humano.
A religião do primitivo era uma religião “sem deuses”. Eles “acreditaram em forças difusas que impregnavam tudo o que existia, da mesma maneira que as influências sociais impregnavam todos os membros da tribo.”
Dessa interessante concepção do mundo (chamada de animismo) derivava o ideal pedagógico que as crianças deveriam que se adaptar.
Não havia nada superior aos interesses da tribo. Era esse o ideal pedagógico que o grupo considerava de extrema importância para a sua própria existência.
Inicialmente, a mulher na comunidade primitiva ocupava uma posição de igualdade em relação ao homem. Devido aos muitos casamentos, a linha de parentesco era dada pela mãe, isto é, a descendência se contava em linha feminina (matriarcado). Quando surge a propriedade privada, o direito materno foi excluído, a linha de