A educação superior
Tendo por base o texto de BELLONI, Isaura. A Educação superior: Dez anos depois da LDB/1996. Pag. 149-166. In BRZEZINSKI, Íria (Org.). LDB: Dez anos depois. 2ª Ed. São Paulo, no item políticas e metas relacionadas ao Plano nacional de educação, onde ela diz: “ que muitas dessas proposições são traduzidas em metas do PNE, que visão a expansão e a democratização do acesso à educaçao superior, criação de um sistema de avaliação, entre outras. A analise preliminar das estatísticas educacionais relativas ao curto tempo decorrido após a formulação do PNE que ainda não estão sendo proporcionalmente cumpridas, (...)”. Há dois consensos que podem ser encontrados em qualquer parte desse país e entre qualquer grupo social: a grande importância da educação para a construção de uma sociedade justa, democrática e sustentável; e a insuficiência do sistema público de ensino em garantir, com qualidade e quantidade este direito. O tema da educação ganhou visibilidade por motivações diversas: por ser direito humano, por ser base para o crescimento econômico, por auxiliar na conquista de outros direitos, por melhorar a distribuição de renda, por permitir alcançar melhores empregos e tantas outras. Todas são motivações reais, mas apenas em parte. Portanto, não há milagre a ser feito em países com forte concentração de renda e com enorme parcela da população em condições de pobreza, como é o caso do Brasil. Só haverá democracia educacional se houver democracia social. O ensino superior, hoje, uma das maiores demandas da sociedade é a construção de um sistema nacional de educação que permita atingir toda a população com a mesma qualidade, respeitando-se as diversidades regionais e dos grupos sociais. A educação publica abriga a maior parte da das matrículas do ensino superior sob a responsabilidade da iniciativa privada. Onde são através de instituições financeiras o financiamento para o ingresso do aluno nas IES privadas.