Publico e privado
As gestões nas organizações públicas e nas organizações privadas têm tratamentos diferentes na ciência da administração. Essa diferença de gestão decorre de visões macro e micro- econômica do processo decisório.
No Brasil a gestão pública, apesar de sua orientação acentuadamente burocrática, está procurando se modernizar para enfrentar três grandes desafios: o desenvolvimento autossustentado, a garantia da governabilidade e a efetividade dos órgãos públicos.
As organizações públicas são também diferentes das privadas por suas finalidades serem sociais e não lucrativas. As decisões estratégicas nos setores públicos são baseadas em ideologias e em valores o que prejudica o processo decisório. Os interesses político partidários se sobrepondo aos sociais, a definição de objetivos limitada pela natureza fisiológica da política, o curto prazo dos mandatos que conduzem a objetivos também de curto prazo, são complicadores que levam a o setor público a ineficiência.
No setor público é verdadeira a ideia de que a administração só pode fazer o que a lei antecipadamente autoriza, enquanto no setor privado se tem como correta a afirmação de que o que não é proibido é permitido. Desse modo, vê-se claramente que o princípio da legalidade coloca distintas restrições sobre os administradores públicos e privados. Essas restrições, ainda que necessárias, dificultam a aplicação das técnicas modernas de administração no setor público. Nossas leis, extremamente detalhista tendem a não funcionar nos ambientes que sofrem constantes mudanças ou que exigem respostas imediatas.
Em razão das grandes transformações por que passa o mundo, globalização, formação de blocos econômicos, velocidade de mudanças que surpreendem os administradores, se verifica disparidades entre os vários tipos de organizações, destacando-se dentre elas o setor público.
Os estudiosos sempre consideraram a