Educação superior
Belém-PA
2012
Em 1590 Hans e Zacharias Jansen criaram o primeiro microscópio óptico. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava a observação de pequenos objetos. A partir do século XVII o objeto passou a ser de interesse dos cientistas, já que com o microscópio eles conseguiram descobrir microorganismos, células etc.
No final do século XVII, o cientista alemão Antoni Van Leeuwenhoek fez descobertas significativas, usando simples microscópios com apenas uma lente. O século XVIII foi uma época de melhorias nas lentes e microscópios: maior estabilidade, precisão de foco e facilidades de uso. Os instrumentos até passaram a ser anunciados em diversas publicações pelo mundo inteiro, e vários microscopistas lançavam seus modelos.
No século XIX, os fabricantes de microscópios desenvolveram novas técnicas para fabricação de lentes. Passaram, também, a utilizar espelhos curvos para melhorar a capacidade de foco desses instrumentos. Por volta de 1880, os microscópios ópticos atingiram a resolução de 0,2 micrômetros, limite que permanece até os dias de hoje.
A citologia é dependente de equipamentos que permitem toda a visualização das células humanas, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o auxílio de instrumentos ópticos de ampliação. O olho humano tem um limite de resolução de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é possível enxergar os objetos sem o auxilio de instrumentos, como lupas e, principalmente, o microscópio.
A tecnologia influenciou muito para o avanço da microscopia, fazendo com que hoje possamos ver o interior de uma célula, por exemplo, 200X ampliada, assim facilitando muito o estudo de muitos profissionais.
Um bom exemplo disso foi o vírus H1N1, a popular gripe suína. Se a tecnologia que é usada na microscopia não estivesse avançada, o vírus poderia ter causado uma pandemia e matado milhões de pessoas. Mas felizmente conseguiram controlar o